Nós, que fomos expulsos do PSTU e da LIT-QI, estamos nos organizando provisoriamente no Movimento por um Partido Revolucionário (MPR) para impulsionar a criação de um partido autenticamente operário, revolucionário, internacionalista e comunista, capaz de enfrentar a crise do capitalismo, os ataques dos governos burgueses e, acima de tudo, oferecer uma alternativa perante a falência da esquerda brasileira, que integra ou apoia, de uma forma ou de outra, o governo burguês de Lula e o projeto de conciliação de classes do PT, PSOL, PCdoB, entre outros.
Com este manifesto, fazemos um chamado amplo a todos os militantes e ativistas dispostos a se somar e a contribuir, sem compromissos prévios, na discussão do programa, da política, dos métodos, da moral e do tipo de partido que a classe trabalhadora necessita para tomar o poder, destruir o Estado capitalista e iniciar a transição ao socialismo.
Não pretendemos assumir essa tarefa sozinhos. Por isso, queremos apelar à nossa classe e debater tudo de forma ampla e democrática, elaborando coletivamente o programa, o perfil político, os estatutos e os documentos fundacionais, vinculando cada uma dessas discussões à intervenção direta na luta de classes.
Esse processo, que temos certeza de que será muito enriquecedor, deverá culminar em um Congresso Fundacional em 2026, em que se consolidará esse esforço conjunto para construir um novo partido revolucionário, baseado em um verdadeiro centralismo democrático e orientado a dotar a classe trabalhadora de uma organização à altura das tarefas históricas e imediatas impostas pela luta de classes em nosso país.
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Um mundo cada vez mais polarizado
Certamente, nenhum ativista discordará de que o capitalismo, em sua agonia, está arrastando o mundo para a barbárie. Bilhões de pessoas sofrem com guerras, genocídios, fome, doenças, condições desumanas de vida e trabalho e deterioração dos serviços públicos. A superexploração, o desemprego, a informalidade, a violência, a opressão e os baixos salários massacram a classe trabalhadora.
A disjuntiva entre socialismo ou barbárie, formulada por Rosa Luxemburgo há mais de um século, nunca foi tão atual. O nível de degradação do ser humano e da natureza é assustador. No século XXI, o capitalismo já convive abertamente com a barbárie. O genocídio em Gaza, acompanhado ao vivo por todo o mundo, é uma demonstração macabra dessa realidade.
Além de controlar a produção, o transporte e as finanças para saciar sua sede de lucros, uma ínfima parte da sociedade destrói o meio ambiente e coloca em risco a própria existência da vida humana no planeta. O 1% mais ricos detém 45% da riqueza global e gera tanta poluição quanto dois terços da humanidade.
A crise iniciada em 2008 e a forma criminosa como os governos burgueses enfrentaram a pandemia da Covid-19 aprofundaram todos esses flagelos.
Mas a classe trabalhadora e os setores oprimidos do mundo resistem com heroísmo. Milhões se levantam contra os ataques do capitalismo e de seus gestores, os governos burgueses, sejam eles de direita, ultradireita ou autodenominados “populares e progressistas”.
Nesse contexto, a heroica luta do povo ucraniano contra a invasão de Putin e a resistência palestina ao genocídio israelense expressam os pontos mais altos da luta de classes mundial.
O Estado sionista de Israel está mais desgastado e repudiado do que nunca. Talvez estejamos assistindo ao início de seu fim. Em todo o mundo, especialmente na Europa, nos EUA e nos países do Oriente Médio, milhões — inclusive judeus não sionistas — se mobilizam contra a limpeza étnica do povo palestino. A greve na Itália em solidariedade à Gaza mostra que o internacionalismo operário continua vivo.
Protestos massivos, greves e mobilizações estremecem países como Nepal, Indonésia, Angola, Sérvia, França, Sudão, Equador e os próprios EUA. A juventude, especialmente a chamada Geração Z, se levanta no Nepal, Marrocos, Madagascar, Peru, Paraguai, Argentina e em muitos outros países.
A classe trabalhadora, a juventude precarizada e os povos e setores oprimidos – mulheres, negros e LGBTI+ – não estão derrotados. Eles lutam, se sacrificam, derrubam governos e abalam regiões inteiras.
Mas por que essas lutas não avançam para revoluções socialistas? Não é por falta de combatividade, como afirma a maioria da esquerda, mas porque as direções nacionalistas, reformistas, neostalinistas e as burocracias sindicais bloqueiam o caminho para superar os limites das democracias liberais e do próprio capitalismo.
O imperialismo não se sustenta apenas com a força e a repressão, mas também com a ideologia de que é possível um capitalismo “democrático” ou “humano”. Essa mentira se concretiza em direções traidoras e burocráticas que, usurpando o nome da classe trabalhadora, defendem a ordem capitalista diante das massas exploradas e acabam paralisando suas lutas, impondo derrotas e perdas de conquistas à nossa classe.
O mesmo ocorre com as lutas dos povos oprimidos, mulheres, negros e LGBTI+: direções burguesas ou reformistas eliminam seu potencial revolucionário, reduzindo suas reivindicações à utopia de “radicalizar a democracia (burguesa) ”.
É o reformismo sem reformas, que há mais de um século prega a humanização do capitalismo. Acusam-nos de sermos utópicos, mas utópico é querer humanizar um sistema que, por sua natureza exploradora, não pode ser humanizado: sua sede de lucro o torna cada vez mais predatório sobre o ser humano e a natureza.
Socialismo ou barbárie
Diante da destruição da humanidade e do planeta promovida pelo capitalismo, afirmamos que a única saída para evitar a barbárie é a revolução socialista mundial, primeiro passo em direção à sociedade comunista, sem classes nem Estado.
A revolução socialista é uma necessidade imediata para a sobrevivência da humanidade. As condições objetivas para a revolução proletária, como escreveu Trotsky, não só estão maduras em todos os países como começam a apodrecer. O que falta é o elemento subjetivo: uma organização revolucionária consequente, formada pelos melhores lutadores da nossa classe e forjada nas principais batalhas contra a burguesia e seus governos.
Concretamente, falta um partido revolucionário no Brasil que, sendo parte de uma Internacional e participando das lutas dos trabalhadores e dos setores oprimidos, se apresente como alternativa programática e política, conduzindo esses processos para uma estratégia de tomada do poder: derrubar governos e destruir o Estado burguês, expropriar a burguesia e, em um movimento ininterrupto, avançar para a construção do socialismo tanto na arena nacional quanto internacional, instaurando o poder político do proletariado, que governará por meio de seus próprios organismos de classe e exercendo a democracia operária.
A traição da esquerda e a necessidade de um novo partido revolucionário
A imensa maioria da esquerda mundial abandonou a estratégia da revolução socialista. Não apenas a socialdemocracia e o stalinismo: a maioria do trotskismo também capitulou diante da ordem capitalista e da democracia parlamentar. O duplo processo de restauração capitalista e a posterior destruição do aparato contrarrevolucionário stalinista na ex-URSS e no Leste Europeu foi interpretado por quase toda a esquerda mundial, incluindo a maioria do trotskismo, como uma “derrota histórica”. Segundo o antigo Secretariado Unificado, uma das principais correntes autodenominadas trotskistas, o fim da URSS implicou uma “nova época, novo programa e novo partido”.
Com diferentes nuances, quase toda a esquerda aceitou esse balanço e, de uma forma ou de outra, lamentou a queda do stalinismo como a perda de uma suposta “referência socialista”.
Essas organizações adotaram, então, uma visão derrotista da luta de classes, agarrando-se ao “possível”: políticas parlamentares e sindicais dentro dos limites da democracia liberal e da justiça burguesa. A partir deste balanço de 1989-1991, passaram a analisar a realidade contaminadas pelo derrotismo, pelo medo e pelo ceticismo, defendendo o apoio a governos burgueses “progressistas” e a construção de partidos que unificassem revolucionários e “reformistas honestos”: os ditos “partidos anticapitalistas”, que na prática sempre foram partidos reformistas (Podemos, Syriza, Bloco de Esquerda, PSOL etc.).
Nós afirmamos, ao contrário, que foi o stalinismo quem restaurou o capitalismo em todos os ex-Estados operários e que, apesar dessa derrota, a destruição do aparato stalinista com epicentro em Moscou foi um passo à frente na superação da crise de direção revolucionária.
Esse passo, por si só, não resolveu essa crise. Não minimizamos os novos obstáculos que os antigos e novos aparatos reformistas representam. Mas é inegável que nenhum deles possui a força arrasadora que tinha o stalinismo (maoísmo, castrismo etc.) quando controlava um terço da humanidade.
A falência da esquerda brasileira é total. O PT, o PSOL e o PCdoB apoiam o governo burguês de Lula-Alckmin, como antes apoiaram Dilma, tendo sido parte desses governos ou integrando-os atualmente. Adaptaram-se totalmente ao regime liberal por meio de eleições, parlamento e sindicatos. Traíram a classe trabalhadora e, com sua política de conciliação com a burguesia, não só fortalecem a ultradireita como também preparam derrotas mais profundas.
O fortalecimento da ultradireita — Trump, Milei, Bolsonaro, Meloni, Bukele, Alternativa para a Alemanha, entre outros — é resultado da combinação entre a profunda crise capitalista e a traição das esquerdas institucionais. O reformismo, com sua política de conciliação de classes, prepara o terreno para o crescimento da ultradireita. No Brasil e na Argentina, a ascensão de Bolsonaro e de Milei não pode ser compreendida sem reconhecer o fracasso do lulopetismo e do kirchnerismo.
Por isso, em oposição a quase toda a esquerda, defendemos que a luta contra a ultradireita se dá nas ruas, não nos gabinetes. Não é possível combatê-la alimentando ilusões na democracia liberal ou na justiça burguesa, nem propondo “frentes amplas” com frações burguesas chamadas “progressistas”, que depois pactuam com a ultradireita e atacam a classe trabalhadora e a juventude precarizada.
O PCB, por sua vez, mantém uma relação ambígua com o governo e o lulopetismo, além de apoiar a invasão de Putin à Ucrânia. UP e PCBR não chamam a derrotar o governo burguês de Lula-Alckmin nas ruas. Quando o criticam, é de forma pontual ou por meio de exigências mais próximas do neodesenvolvimentismo burguês do que do marxismo, mas sempre dentro do “campo progressista”, supostamente “contra o fascismo”. O PCBR busca reconstruir o antigo PCB, um partido com uma larga trajetória de traições no Brasil; ou seja, propõe recompor um obstáculo para a revolução socialista.
O PSTU deixou de ser uma alternativa revolucionária
O PSTU, partido ao qual dedicamos nossas vidas até que sua Fração Majoritária nos expulsou em setembro, já não representa uma alternativa revolucionária. Seus dirigentes não apenas ignoraram as lições da ruptura do setor que hoje compõe a Resistência do PSOL, mas, repetindo a mesma lógica revisionista, começaram a trilhar o mesmo caminho.
A direção do PSTU iniciou um processo de revisão programática e metodológica oportunista. Isso gerou diferenças teóricas, programáticas e políticas importantes, embora nenhuma justificasse uma divisão. O problema não foram as diferenças nem os debates acirrados, mas o fato de que, diante dos questionamentos às tendências oportunistas e da proposta de mudar a direção do partido, a maioria dos dirigentes do PSTU e da LIT-QI agiu como uma fração secreta para impor uma política divisionista e liquidacionista, com o único objetivo de se livrar dos setores críticos ao processo de revisão e mudanças no partido em todos os aspectos.
Longe de realizar os debates de forma leal e democrática, a Fração Majoritária desencadeou uma campanha de perseguição à minoria, com calúnias, sanções sem provas nem direito à defesa, comportando-se de maneira vergonhosa e inédita em nossa corrente. Seu afã revisionista a levou a aplicar métodos próprios do stalinismo, sem escrúpulos em proteger e promover um dirigente do Comitê Executivo da Internacional que havia agredido fisicamente sua ex-companheira, sancionando depois aqueles que exigiram que o caso fosse discutido pela base. Subordinaram, assim, a moral revolucionária à sua lógica fracional.
Esse processo de expurgo, alheio ao leninismo, ao troskismo e ao morenismo, transformou o regime de centralismo democrático em seu oposto: um centralismo burocrático. De centralizar a ação do partido na luta de classes, passaram a querer centralizar as ideias dentro do partido e impor a lógica de que criticar a direção equivale a “atacar o partido”, estimulando assim ideologias alheias ao leninismo para censurar os críticos.
Essa degeneração também está ligada à adaptação de muitos quadros aos aparatos sindicais e do próprio partido, expressa na quantidade desproporcional de dirigentes assalariados ou “liberados”, alguns deles há décadas.
Por isso, como apontamos em outro manifesto, o PSTU e a LIT-QI estão mortos como organizações revolucionárias.
É uma dura derrota, mas não podemos permitir que ela se traduza em desmoralização ou dispersão. Por isso, mais do que nunca, devemos nos comprometer a construir um novo partido revolucionário.
Como deve ser o partido revolucionário que defendemos?
Em primeiro lugar, deve ser um partido internacionalista, ou seja, pertencer organicamente a uma Internacional revolucionária democraticamente centralizada. Concretamente, isso significa adotar a estratégia de reconstruir a IV Internacional fundada por Trotsky, que foi a continuidade da III Internacional de Lenin, dissolvida por Stalin.
Hoje, isso implica reconstruir a LIT-QI sobre suas bases fundacionais, atualizadas com o acúmulo teórico, programático e moral construído desde os anos 1990, o que inclui:
• O balanço dos processos do Leste Europeu e o papel histórico do stalinismo e da maioria do chamado trotskismo;
• A oposição revolucionária a qualquer governo burguês e a rejeição a toda conciliação de classes;
• A rejeição aos partidos “amplos” com reformistas ou centristas, os mal chamados “partidos anticapitalistas”;
• A defesa intransigente da moral revolucionária, exigindo ainda mais rigor para violações cometidas por dirigentes.
Deve ser um partido autenticamente comunista, ou seja, marxista, leninista e trotskista.
Marxista, porque nosso objetivo é que o proletariado e seus aliados tomem o poder, destruam o Estado burguês e instaurem a ditadura revolucionária do proletariado, ou seja, o poder político nas mãos da classe trabalhadora materializado em um Estado operário, com ampla democracia operária e que inicie a transição ao socialismo.
Porque o sujeito da revolução socialista, reafirmamos, não é a “cidadania” nem os “99%”, mas o proletariado, especialmente o industrial, que deve conduzir todos os setores explorados e oprimidos. O socialismo mundial será o primeiro passo para o comunismo, uma sociedade sem classes nem Estado.
Leninista, porque entendemos que o capitalismo, em sua fase imperialista, é um sistema em agonia, marcado por guerras, crises e revoluções. E porque devemos construir partidos de combate com um regime de centralismo democrático.
Este regime significa ampla liberdade de discussão e total disciplina na ação, rejeitando o centralismo burocrático, o culto aos dirigentes, bem como qualquer modelo federativo e de frações permanentes. Contra o partido monolítico do stalinismo, afirmamos que a centralização é para a ação, não para disciplinar o pensamento da militância.
Reivindicamos as palavras de Nahuel Moreno, fundador da LIT-QI:
“Queremos que aprendam que o centralismo democrático significa um centralismo crítico. Democracia significa crítica. Democracia significa dúvida. Democracia significa discussão permanente, dúvida permanente, fundamentalmente entre os companheiros de base. Queremos educar rebeldes, revolucionários…”.
Trotskista, porque a história confirmou a análise de Trotsky sobre a burocratização da URSS e seu prognóstico: sem uma revolução política que expulsasse a burocracia stalinista do poder, o capitalismo seria restaurado, cedo ou tarde, por essa mesma casta.
A derrota das revoluções políticas em Berlim Oriental, Hungria, Tchecoslováquia e Polônia permitiu a permanência dessa burocracia, que nos anos 1980 restaurou o capitalismo na ex-URSS (como antes na Iugoslávia e na China) e se transformou em uma nova classe dominante. O mesmo ocorreu em Cuba nos anos 1990.
A teoria-programa da revolução permanente e o conceito de revolução política demonstraram sua validade histórica e são ferramentas para varrer as burocracias nos sindicatos e organizações do movimento operário, estudantil, camponês, de mulheres, negro e LGBTI+.
No entanto, se o programa de Trotsky passou na prova dos fatos, o mesmo não aconteceu depois com o movimento trotskista. A maioria agiu como um apêndice do stalinismo, adotando sua visão de mundo e seus métodos burocráticos.
Nos últimos 35 anos, grande parte do trotskismo abandonou a luta pela revolução e passou a construir partidos reformistas, ditos anticapitalistas, traindo mais uma vez o legado da IV Internacional, destruída pelo revisionismo já na década de 1950.
Nós queremos construir o oposto a essas experiências, apoiados no arsenal teórico e programático da LIT-QI fundada por Moreno, a corrente trotskista que melhor superou a prova dos fatos.
Nos declaramos trotskistas e morenistas porque defendemos o programa da revolução socialista mundial e, nessa batalha, combatemos intransigentemente as concepções e métodos do stalinismo em todas as suas variantes.
Lutaremos por um partido operário, inimigo irreconciliável da burguesia, do imperialismo e de seus governos. Denunciaremos e lutaremos permanentemente para derrotar todos os governos capitalistas, inclusive aqueles que se autodenominam “de esquerda” ou “progressistas”. Por princípio, não apoiamos nem participamos de nenhum governo burguês.
Como construir esse partido?
Como colocamos no início, queremos que a construção do novo partido seja um processo aberto, democrático e coletivo, com reuniões de debate, crítica e estudo, do qual todas e todos participem sem distinções ou compromissos prévios.
Promoveremos encontros amplos e um site aberto a críticas e sugestões, como ferramenta para um debate franco e permanente que permita a participação de todos na elaboração teórico-política e na definição do funcionamento do futuro partido. Chamamos aqueles que reconhecem a necessidade de um partido comunista, internacionalista e enraizado na classe operária, baseado em um verdadeiro centralismo democrático, a se somarem a esta tarefa comum que unifique teoria, programa e ação revolucionária.
Não pretendemos fazer isso sozinhos. Impulsionaremos um processo vivo que sirva como ponto de partida para reconstruir a LIT-QI sobre suas bases fundacionais e, ao mesmo tempo, avançar na reconstrução da IV Internacional. Queremos discutir tudo – programa, regime, estatutos, símbolos – a partir da intervenção concreta na luta de classes, para que o novo partido seja produto de um esforço coletivo e militante.
Esse processo culminará em um Congresso Nacional em 2026, com delegados eleitos pela base, que — temos certeza — será um passo decisivo para a construção de uma direção revolucionária no Brasil.
Venha conosco construir essa nova ferramenta para a revolução socialista!
Outubro de 2025.
Assinam este Manifesto:
- Adrieli Porto – Advogada – São Paulo
- Altino Prazeres – Metroviário – São Paulo
- Alexa Figueiredo Ide – Comerciária – Macaé/RJ
- Alexandre Leme – Metroviário – São Paulo
- Alexandre Elias – Professor – Rio de Janeiro
- Alexandre Ribeiro da Silva – Rio de Janeiro
- Alicia Sagra – São Paulo
- Ana Carolina – São Paulo
- Ana Cristina da Silva Venerando – Rio de Janeiro/RJ
- Angélica – Funcionária aposentada do Judiciário – São Paulo
- Antonio Belon – Professor – Três Lagoas/MS
- Antonio Stefani – – São Carlos/SP
- Bernardo Cerdeira – Jornalista – São Paulo
- Bruno Beneduce Padron – Maricá/RJ
- Carlos Muller – Professor – Florianópolis
- Clausmar Luiz Siegel – Petroleiro – Rio de Janeiro
- Clodoaldo Rodrigues – Macapá/AP
- Cristóvão – Bancário – São Paulo
- Danielle Bornia – Professora – Niterói
- Danilo – Funcionário de Universidade – Recife
- Dayse Oliveira – Professora – São Gonçalo/RJ
- Deusimar Santiago Penafort – Manaus
- Diego Russo – Florianópolis
- Douglas Corsino – Comerciário – Petrópolis/RJ
- Edson Santana – Salvador/BA
- Elizabete – Professora – Florianópolis
- Elton Corrêa – Funcionário do Ministério Público – Macapá
- Edu H. Silva – Professor – São Paulo
- Erlon Couto Zacarias – Volta Redonda/RJ
- Etiene Avelino – Profissional de Educação – Rio de Janeiro
- Eva Maria da Rocha – Santos/SP
- Fábio – Bancário – Natal
- Fábio Nogueira Andrade – Paranamirim/RN
- Fábio Quadro Neves – Guarulhos/SP
- Feliciano Espinhara Filho – São Lourenço da Mata/RJ
- Fernando – Professor – Goiás
- Fernando Damasceno – Professor federal – Goiás
- Fernando Machado – Profissional de Educação – Rio de Janeiro
- Fernando Saraiva – Bancário – Fortaleza
- Francisco Sérgio Cavalcante da Silva – Fortaleza
- Gabriela Barbosa – Rio de Janeiro
- Gabriela Santetti – Professora – Florianópolis
- Gilberto Felix da Silva Júnior – Castro/PR
- Gilmar Salgado – Trabalhador aposentado da Casan – Florianópolis
- Gilson Gustavo Ferreira – São Paulo
- Gleidson – Professor – Macaé/RJ
- Gonzaga – Operário da construção civil – Fortaleza
- Gustavo Kelly – Professor – Rio de Janeiro
- Gustavo de Souza – Jacareí/SP
- Heitor Fernandes – Trabalhador dos Correios – Niterói
- Henrique Cruz – – Jaguaruna/SC
- Igor Luz – Niterói/RJ
- Isaur Marcos de Oliveira – Franco da Rocha/SP
- Ivan Bernardo – Professor – Paranavaí (PR)
- Jaime – Professor – São Carlos
- Jean Pierre Amaral – São Paulo
- João Gimbarski – Cantagalo/PR
- José Barreto da Silva – São Paulo
- José Eduardo (Zeca) – Advogado – Rio de Janeiro
- Juan Toro – São Carlos/SP
- Júlia Eberhardt – Bancária – Rio de Janeiro
- Júlia Eid – Advogada – São Paulo
- Júlio César Basílio – Macaé/RJ
- Kátia Sartori – Professora – Campinas
- Lenílson – Funcionário de Universidade – Recife
- Lucas Nizuma – Professor – São Paulo
- Luiz Armando Cosenza – Engenheiro – São Paulo
- Maicon – Petroleiro – Baixada Santista
- Márcia Martins Soares – São Paulo
- Márcio Cardoso – Petroleiro – Petroleiro – Campinas/SP
- Márcio Calixto – Rio de Janeiro
- Márcio Palmares – Técnico Administrativo UFPR – Curitiba
- Márcio Pires de Toledo – Petroleiro – Campinas/SP
- Marco Aurélio Balsa – Professor Estadual – Rio de Janeiro
- Marcos Margarido – Petroleiro – Campinas
- Marcus Vinicius Ramalho – São Sebastião/SP
- Mario César Barbosa – Trabalhador dos Correios – São Paulo
- Martin Garcia – São Paulo
- Martin Hernandez – Fotógrafo – São Paulo
- Maurício de Souza – TAE UFPR – Matinhos/PR
- Meg – Estudante – Florianópolis
- Miriam Osuna – Professora – São Paulo
- Mônica Gonçalves – Niterói/RJ
- Monique Canevello – Rio de Janeiro
- Narciso Soares – Metroviário – São Paulo
- Natália Cecília da Luz Manfredini – Professora – Macaé/RJ
- Natalino – São Paulo
- Natan – Pesquisador – São Carlos
- Nikaya Vidor – Bancária – Porto Alegre
- Olinda Zeneide Ferreira Polla – Curitiba/PR
- Otávio Aranha – Professor – Belém
- Orlando Rincón – Bogotá/Colômbia
- Paulão – Correios – Campinas/SP
- Paulo Batista – São Paulo
- Paulo Moreira – Jacareí/SP
- Paulo Sanches Leão – Rio de Janeiro
- Rafael Pereira Borges – Macaé/RJ
- Rama Dantas – Professora – João Pessoa
- Raquel Polla – Bancária – Curitiba
- Rebert Soares Anastacio – São Bernardo do Campo/SP
- Reginaldo Afonso – Trabalhador dosCorreios – São Gonçalo
- Renan Morais – Rio de Janeiro
- Renato Alves Fagundo – Aposentado – São Bernardo do Campo/SP
- Ricardo Tavares – São Paulo
- Rodrigo Leite – Rio de Janeiro
- Roberto Baeta – Professor – São Gonçalo
- Rosália Nascimento – Pernambuco
- Sabrina Luz – Professora – Macaé (RJ)
- Samantha Guedes – Trabalhadora em educação – Rio de Janeiro
- Samara Garratini – Professora – Curitiba
- Sandra Bernadete da Silva Moreira – São Paulo
- Sandra Moreira – Professora UFPA – Belém
- Sérgio Cavalcanti – Comerciário – Fortaleza
- Sérgio Perdigão – Professor – Niterói
- Sirio Schwamborn Júnior – Rio de Janeiro
- Tarcísio Eberhardt – Florianópolis
- Tibério – Trabalhador rural – Piripiri/PI
- Valter Cosenza – Aposentado – São Paulo
- Vânia Luz – Médica – Niterói
- Vera Dalva Alves da Silva – Recife/PE
- Vinicius Rigo – Estudante – Rio de Janeiro
- Wellington de Oliveira (Magrão) – Trabalhador dos Correios – São Paulo
- Wagner Miqueias – Professor –Rio de Janeiro
- Zuleide – Aposentada – Campinas/SP
Chamamos todos os que concordem com as posições centrais deste texto a assinarem este Manifesto e a construírem conosco esta alternativa.